sábado, 27 de fevereiro de 2010

Oii...

Me sinto só...
Liga não, sou sensível, não dramática.

Boa noite a todos!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Observe...


Mesmo que eu nunca irei tocá-lo.
Mesmo que eu jamais irei beijá-lo.
Tenho que confessar-te.
Amei-te no mais profundo do meu silêncio
No mais obscuro de minha alma.
Mas foi em vão...
Nem mesmo o rasgar de minha pele
Nem o grito de minha alma
Fez você reparar.
Aos prantos e penar eu vivo
Vivo e morro a todo instante.
Luana Almeida.

Adeus...

Adeus menino.
Adeus...
Cuidei de ti o suficiente.
Te dei colo e carinho.
Mostrei o caminho certo
E também o incerto.
Me dei a você.
Entreguei-me,
Mas, adeus.
Não pense que não te amei.
Mas é esse o motivo que me faz partir.
Adeus menino,
Não chore e nem surte.
Só abuse do que eu lhe ensinei.
Luana Almeida.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Meu Impossível.



Minh’alma ardente é uma fogueira acesa,
É um brasido enorme a crepitar!
Ânsia de procurar sem encontrar
A chama onde queimar uma incerteza!

Tudo é vago e incompleto! E o que mais pesa
É nada ser perfeito! É deslumbrar
A noite tormentosa até cegar
E tudo ser em vão! Deus, que tristeza!...

Aos meus irmãos na dor já disse tudo
E não me compreenderam!... Vão e mudo
Foi tudo o que entendi e o que pressinto...

Mas se eu pudesse, a mágoa que em mim chora. Contar, não a chorava como
agora,
Irmãos, não a sentia como a sinto!...
Florbella Espanca.

Saudades.

E mesmo que o mar
Toque minha pele.
Mesmo que o vento
Sopre em meu ouvido
Nada é igual.
É incomparável, é insubstituível.
A saudade aperta até quando não se foi.
O amor existe mesmo antes de te ter.
É inexplicável
O teu olhar,
O teu falar,
O teu tocar.
Neste momento sinto-me só,
Mas com as lembranças.
Triste e morrendo de saudades.
Luana Almeida.

Conselho.

Não leve nada deste mundo.
Crie suas próprias fantasias.
E suspire bem profundo.
Lave bem suas mãos,
Mas não se esqueça da sua alma.
E alimente quem sente solidão.
Cante músicas bem alto
Para que os moveis
Se assustem e dêem saltos.
Seja palhaço
Mas não otário.
Acredite no voou das borboletas
E junte-se a elas, cresça.
Não espere o sol
O faça aparecer na sua vida.
Brinque em esquinas
E ande pelo mundo
Levando alegria.
Não leve nada desse mundo
Pode estar contaminado
Ou posso ser exagerado.
Mergulhe o mais profundo.
Dance, cante, e dê pulos.
Saia de vez em quando
Pegue sua namorada
E corre com ela nas estradas.
Leve broncas de sua mãe,
Mas as carregue como lição.
Não tenha medo do escuro
Só não se perca nele
Ou fique confuso.

Luana Almeida

Moça.



Moça.

Cura a minha alma
Deixa-a sã.
A rua ainda está escura
E eu caminho só.
A moça não me quis mais
Me expulsou do quarto.
As malas já estavam prontas
E eu fui...
Mas que caminho?
Que rua?
Que mundo?
A moça era meu mundo, meu caminho, minha rua.
E agora? Perdido?
Moça, vem e consola-me
Cuida.

Luana Almeida

Hoje me perguntei.

Hoje me perguntei.

Para onde ir?
Se desde agora fui levada por outros.
Não escolhe essas paredes
Não escolhe essa rua
E muito menos essa vida.
O que fazer?
Mas já fazem por mim
E ainda reclamam.
Mas eu não peço nada
São vocês quem me dão.

Luana Almeida.

Psicologia de um vencido.

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme - este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e á vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!


Augusto dos Anjos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desejo



Desejo...

A boca deseja a tua
O corpo clama pelo teu
A voz roca que agrada os meus ouvidos, eu imploro.
O corpo suado de desejo, eu quero junto
Junto a mim, junto a minha alma
Desejo-te até na hora da minha morte
Desejo-te até mesmo quando te sinto em mim.

Luana Almeida.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Florbella Espanca... Desejos.




Florbella Espanca... Desejos.


Quero-te ao pé de mim na hora de morrer.
Quero, ao partir, levar-te, todo suavidade,
Ó doce olhar de sonho, ó vida dum viver
Amortalhado sempre à luz duma saudade!
Quero-te junto a mim quando o meu rosto branco
Se ungir da palidez sinistra do não ser,
E quero ainda, amor, no meu supremo arranco
Sentir junto ao meu seio teu coração bater!
Que seja a tua mão tão branda como a neve
Que feche o meu olhar numa carícia leve
Em doce perpassar de pétala de lis…
Que seja a tua boca rubra como o sangue
Que feche a minha boca, a minha boca exangue!…
...
Ah, venha à morte já que eu morrerei feliz!…

Vinho e Flor.

Dedico a você
Esse fígado e esse rim
No lugar do meu coração.
Te dou espinhos, no lugar de uma rosa.
Ódio no lugar de amor.

E tu, o que me deste?
Me deste tédio
Remédio pra dor.
Uma prensa pra tentar me matar.

As flores pelo chão
O vinho lá na mesa
Teu cheiro não está mais aqui.
E mesmo se estivesse
Daqui tu sairias
Teu cheiro, vinho e flor.

E tu, o que me deste?
Me deste tédio
Remédio pra dor.
Uma prensa pra tentar me matar.

Vinho e flor
Vinho e flor
Teu cheiro a flor.
Vinho e flor
Vinho e flor
Teu cheiro a dor.


Composição: Luana Almeida.



Quando eu escrevi essa música, não passava nada em minha cabeça, só tinha uma sensação de dor, de perca. Talvez o meu sub consciente trabalhou legal aí, mas prefiro dizer que foi um momento, e maravilhoso, por que me deu esse presente que eu posso dizer que é sublime. Adorei essa música, me identifiquei com ela, não que eu esteja passando por alguma coisa do tipo, mas já passei e cresce, e acho que foi isso quem me ajudou a escrever essa canção. Ela não está musicada, ainda, mas quem quiser se oferecer para me ajudar nessa parte, sinta-se à vontade, é só se comunicar.

Bjobjo..



Luana Almeida.

O desamor.

É deslumbrante.
É desgraçado.
É condenado esse nosso caso.
Gritei ao mar,
Gritei ao vento
O meu lamento de ter você.
Corri nas ruas,
Fui até na lua.
Fiquei nua, mas não entendeu.
E eu imploro,
Eu rezo, eu choro
O meu consolo é com você.
Ao vento eu peço,
Ao mar eu digo,
Que seja infinito como o abismo.

Luana Almeida.

A primeira postagem..

Oi pessoas..

Nem sei por onde começar?!
Bem, a primeira postagem sempre é assim,
comigo, até que eu saiba.
Não sei exatamente o que dizer, mas
pretendo, atravez desse blog
(num sei se vou ter tempo ou paciência pra sempre tá
postando) mostrar alguns dos meus talentos,

"huuuum!!"

Como sabem sou uma menina muito...
pre.. perdida, enfim.
Espero que gostem das minhas loucuras, meus
momentos mais psicóticos em que do nada tou inspirada pra escrever,
mas é até legal..

Beijo a todos e voltem sempre!!!
"tenho que fazer minha merchandising.."