quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vem.



Corpo delicado,
marcado de dor, de delírios.
Corpo que um dia me pertenceu
devolve o que é meu, volta pra cá.
Face branca, fria de saudade,
traz de volta aquele que um dia eu amei.
Nada é sempre,
é completo contigo.
Vem...
Traz de volta o teu corpo,
frio e nu, despejado em uma bandeja.
Mostra a face ingénua e fria,
aquela que já olhei por horas
aquela que já amei.
Vem...

Luana Almeida.

1 comentários:

Leni Martins disse...

Oi linda! obrigada pelo carinho em meu blog seja sempre bem vinda.
Gostei deste poema, vc escreve bem.
Não se menospreze jamais, toda escrita tem seu valor sentimental e merece todo respeito.
Beijosssssssss
mil

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